sábado, 14 de abril de 2012

Senadores anencéfalos temem que medida seja retroativa

Via The Piaui Herald

" ... o senador Suplicy, um dos poucos a não se preocupar com a decisão do Supremo. “Não compreendi direito”, confessou."


Chapa de uma apresentadora da Rede TV! 

REDE SARA – Um dia após a decisão histórica do Supremo Tribunal Federal que tornou legal o aborto de anencéfalos, o Senado Federal amanheceu deserto. Em nota breve da presidência da Casa, os senadores da República declararam que só voltarão ao trabalho depois de promulgada a lei ordinária que disporá sobre a retroatividade ou não da decisão.
 


Falando de local desconhecido e sob condição de anonimato, um senador de Goiás concordou em dar uma declaração a este i-Herald: “Ando meio avoado, sô. Ontem mesmo, falei com um amigo do ramo do entretenimento de um telefone grampeado. São essas pequenas distrações que podem levar as autoridades a concluir que perdi a cabeça, e aí já viu o trem que pode dar.”

O senador Ivo Cassol (PR-RO), que no mês passado afirmou à imprensa ter pena de quem, como ele, ganha apenas 56 mil reais por mês, refugiou-se dentro de um aparelho de ressonância magnética. Segundo sua assessoria, o aparelho está constantemente ligado, de forma a exibir a existência inequívoca do cerebelo, hipotálamo e corpo caloso senatorial. “Concedo que meu hipocampo deixa um pouco a desejar, mas não sejamos muito rigorosos”, gritou, num intervalo dos arrancos da máquina.

O receio não se limitou à Câmara Alta da República. Vários deputados só foram ao plenário munidos de encefalogramas e imagens de tomografia computadorizada. Repórteres estranharam o fato de que a maioria dos deputados da bancada evangélica trazia chapas idênticas. “Esta medula oblongata em forma de cifrão é estranhamente parecida com a do Bispo Macedo”, desconfiou o senador Suplicy, um dos poucos a não se preocupar com a decisão do Supremo. “Não compreendi direito”, confessou.

Em notícia paralela, a CBF declarou que 87% dos volantes do futebol brasileiro não se apresentará a seus clubes nos próximos meses.

Felipe Melo pediu asilo político na Itália.


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