It was twenty years ago today
Sergeant Pepper taught the band to play,
They've been going in and out of style,
But they're guaranteed to raise a smile,
Avalie as hipóteses desta semana pinçadas das páginas dos jornais diários:
I)
a política social do ciclo Lula reduziu à metade a mortalidade
infantil no país na década passada, informa o Censo de 2010 do IBGE. No
Nordeste a taxa caiu 58,6% entre 2000 e 2010;
II) o governo
Dilma acionou os bancos estatais e emparedou a banca privada entre a
concorrência e a execração pública: os juros estão em queda sem que a
inflação escape ao controle;
"— O jornal “O Anápolis” vai ganhar do Detran? Aquele jornal foi
contra o Marconi o tempo inteiro. O Butina falou que viu (o documento)
na mão do cara (do governo) — contesta Cachoeira.
O ex-presidente do Detran nega a veracidade da informação:
— Não viu, não. Eu fechei isso ontem. Tinha televisões (e outros
jornais) — disse Edivaldo, antes de complementar, dizendo que deu
atenção especial ao jornal de Carlinhos.
— Eu pedi para incluir o seu (jornal) lá — disse Edivaldo.
Diálogos como esses talvez pudessem ser ouvidos nas salas de direção de qualquer dos grandes jornais e tvs do Brasil. Será que não? Não tem sido esse o papel da grande e mafiosa midia do nosso país nos últimos anos? "
"O IPEA diz que o salário médio do branco é de R$ 1,8 mil e o do
negro, R$ 0,8 mil. Diz também que os que se declaram afrodescendentes
são 70% dos pobres, 70% dos indigentes e quase 80% dos jovens que morrem
por violência.
A Suprema Corte de Justiça de um país que tem 51% de
afrodescendentes, tem 1 único magistrado negro e, no Congresso, só 8 %
dos deputados são negros."
"Pelo visto a poderosa Rede Globo está sentindo os golpes desferidos
pelos “blogues sujos” e a internet começa a balançar o gigante. Será que
David vai novamente vencer o Golias???"
"A Polícia Federal mapeou a ação de Carlinhos Cachoeira e seus arapongas
influindo na revista Veja, o que levou a episódios como o vídeo
clandestino no Hotel Naoum com José Dirceu, e a montagem de dossiê
contra Dilma durante as eleições de 2010."
"Não existe “sigilo de fonte” na decisão interna de um órgão de imprensa em manter uma longa sistemática relação com um bandido.
Qualquer jornalista sabe a diferença entre receber informações de um
bicheiro sobre algum caso e a de, sistematicamente, receber dele
material clandestino que incrimine os policiais que lhe criem problemas.
Sobretudo, durante anos e sem qualquer menção à luta de submundo que se
desenvolvia nestes casos.
No primeiro caso, é jornalismo. É busca da informação e sua apresentação no contexto em que ela se insere.
No segundo, é cumplicidade. É uma associação para delinquir, criminal e jornalisticamente."
"Se existia dúvida quanto à inclusão da revista Veja no rol dos que
serão investigados pela CPI do Cachoeira, a partir do vazamento na
internet do inquérito que foi enviado ao Congresso pelo ministro do STF
Ricardo Lewandowski, tal duvida virou pó.
Quem deu o furo foi o controverso site Brasil 247, que tem comprado
briga com a Veja, com blogs progressistas, reacionários e que, entre
seus colunistas, conta com figuras antagônicas como o petista José
Dirceu e o tucano Artur Virgílio."
"Incomodo-me bastante que muitas plantas dos apartamentos no Brasil ainda
tenham o “Quarto de Empregada” destacado, ao lado da cozinha e da
lavanderia – versão contemporânea da senzala. Pode parecer besta, mas
isso é carregado de simbolismo e, portanto, fundamental, herança da
escravidão oficial, que moldou o nosso país. Aquele tantinho de espaço
ao lado das vassouras, rodos e produtos de limpeza, destinado à
criadagem me irrita. “Ah, mas como você quer que a minha empregada durma
no serviço?” Primeiro, tenho vontade de jogar um litro de cândida na
cabeça da “sinhá” que solta um “minha” empregada, como se fosse uma
tábua de passar roupa, um objeto pessoal. Segundo, se ela tiver que
dormir no serviço, deveria compartilhar um espaço mais digno que o
furúnculo da casa."
"A mídia nativa, é fácil demonstrar, na sua certeza de representar a
opinião pública do País todo pratica aquilo que definiria como
jornalismo onírico. Neste mister, o Estadão de quinta 26
supera-se. Estampa na primeira página que a presidenta Dilma mente ao
afirmar, ao cabo de um longo encontro com Lula em Brasília, a ausência
de diferenças entre ela e seu mentor. A presidenta responde obviamente a
uma pergunta e diz: “Não há diferenças entre nós e nunca haverá”. Então
por que perguntam se estão certos de que seu sonho é a própria verdade?"