Murilo Portugal, o presidente do sindicato
brasileiro dos bancos (a Febraban), resolveu peitar a prioridade da
Presidenta Dilma Rousseff no decisivo braço-de-ferro para derrubar os
juros. Em vez de apresentar um cronograma de corte das taxas, como
esperava o governo, cobrou 'incentivos e desonerações' ao setor mais
lucrativo da economia para baixar o spread. Com a soberba típica dos
centuriões da plutocracia, divulgou a lista das 'condicionalidades'
através do dispositivo midiático, ao mesmo tempo em que a entregava em
Brasília e sentenciou: 'A bola agora está com o governo'.