sábado, 5 de maio de 2012

Moralismo, denuncismo e politicagem.






Os substantivos que servem de titulo para esse texto representam um grave desvio daquilo que é, ou ao menos deveria ser, parte das atividades ou praticas humanas fundamentais para a construção de um mundo melhor.

Muita gente do mundo político e empresarial age como se tivesse se apoderado das qualidades das quais esses substantivos derivam como se isso fosse objeto a ser possuído apenas por uma determinada camada social e a transformou em ferramenta de enriquecimento pessoal e conquista de poder ilegítimo.


Para salvar nos favoritos

Muito boa a inciativa do governo federal em criar um sitio em que constam TODAS as informações sobre o serviço publico do país em todos os niveis - federal, estadual e municipal - em especial na area de finanças e investimentos. Acabou a farra das ilações sem provas. É o Brasil na vanguarda mundial da transparencia. 
Neste endereço: dados.gov.br
 
 

Dez semanas depois de Cachoeira preso, Veja coloca cascata na capa

Via Amigos do Presidente Lula

A revista Veja faz, literalmente, cara de paisagem ao colocar cachoeira na capa. Em vez de colocar "o" Cachoeira, colocou "uma" cachoeira, ou seja, uma cascata. Que vexame!

No jornalismo existe a função de editor-chefe.

Será que nas máfias midiáticas poderíamos falar em editor-poderoso-CHEFÃO?

Os pobres e o trabalho

Via Mauro Santayana


 

Até recentemente os historiadores desdenhavam os pobres. A crônica do passado se fazia em torno de reis efeminados, alguns; corajosos, outros; e efeminados e corajosos, poucos deles, como Ricardo Coração de Leão. Fazia-se também de santos, mas os santos da Igreja, em sua maioria, foram recrutados entre os membros da classe dominante na Idade Média, ainda que renunciassem à riqueza, como Francisco de Assis, ou se fizessem mártires nas guerras que, de santas nada tinham, como as cruzadas. Os santos modernos, com raras exceções, são militantes políticos contra os pobres, como o fundador da Opus dei. E, é claro, os intelectuais, cientistas e artistas sempre estiveram na comissão de frente do desfile da assim chamada civilização.