domingo, 22 de maio de 2011

Parou por que?

Há quem pergunte: por que parou com o Sauva? Não parei não. É que aconteceram umas mudanças em minha vida tanto pessoal quanto profissional que mudaram o meu cotidiano cibernético, mas espero que seja somente por um tempo bem curto.

A primeira mudança foi de cidade: sai do Recife direto para Sampa. E por causa disso estamos- eu e a Rita- provisoriamente na casa de nossa filha. E como se sabe coisas provisorias são as irmãs do improviso, e é assim que estamos nos virando, tudo de improviso. Internet por exemplo acabei apelando para um 3G o que tira qualquer prazer de navegar na web. Vai daí que buscar inspiração para alimentar o Sauva, e a propria atualização do Sauva são tarefas que mais estressam do que agradam. O 3G não tem velocidade e a conexão cai toda hora.

A outra mudança é na área profissional. Depois de atuar minha vida inteira em hoteleria, tornei-me gerente de operações de um teatro. E se antes eu não enxergava ligação entre essas atividades acabei por descobrir que tem muito a ver uma com a outra. Em ambas as profissões lida-se com o ludico, com o imaginário. Em ambos os casos os profissionais da área são os facilitadores para que as pessoas encontrem descontração, diversão, fantasia, relaxamento. Então fico pensando que afinal não mudei tanto assim.
E nessa vinda para Sampa para mim também coube uma fatia de pequenos prazeres esquecidos há muito tempo: cuzcuz paulista e pastel de feira são alguns deles.

Mas o mais bacana nesses momentos em que a vida da gente parece estar num carroussel é a percepção da presença de pessoas que não hesitam em fazer qualquer gesto ou dizer palavras que sirvam de apoio  e de confiança.  São os amigos, que assim como as frutas da estação, aparecem para mostrar que a vida se renova constantemente e cada vez que isso acontece percebemos que o centro do circulo é sempre nossa casa e é lá que tem um chão firme pra pisar.

E eu desconfio que foi por experiencias assim que os FAB4 compuseram essa musica em homenagem aos amigos.

Fiquem em paz,

Jonas