domingo, 22 de agosto de 2010

Anjo da guarda dorminhoco

Essa história está um tanto atrasada, mas foi por absoluta preguiça minha de escreve-la. Eis que hoje acordei mais serelepe ( epa! olha o respeito ...) e resolvi conta-la.

Todo mundo lembra que o ultimo dia 13 foi uma sexta feira e do mes de agosto. E isso para os supersticiosos em geral ( não me incluo entre eles ) dá muito assunto. E todas as vezes que ocorre essa coincidencia no calendário tem programas na TV com papos sobre as superstições com muitas explicações para as mesmas e assim vai.

E na véspera daqule dia estavamos vendo um desses programas e ouví uma espectadora contar uma superstição que eu nunca tinha ouvido. Disse ela que toda as manhãs devemos arrumar a cama pois caso contrário o nosso anjo da guarda permanece nela, dormindo, e a gente vai pra rua sem ele.

Na manhã do sábado seguinte eu e Rita fomos ao centro do Recife, procurar uma mesinha que precisávamos na nossa cozinha.

Eu sou péssimo motorista em centros de cidade, em ruas apertadas e especialmente onde não conheço. E era essa minha situação naquela manhã. Transitava eu em ruas apertadas e desconhecidas já buscando o caminho de volta para casa, e com a atenção presa em busca de placas de sinalização e indicativos de para onde eu devia ir quando surgiu em minha frente uma Saveiro, e bonc! bati nela.

Não foi assim uma batida, batida. Foi muito mais um esbarrão, pois ainda bem que estavamos os dois em velocidade quase zero. Mas amassou a Saveiro e o meu Garoinha ficou com o parachoque meio danificado.

Tirando o nervosismo da Gigi que viveu uma situação assim  pela primeira vez, o resto foi tudo bem e finalmente chegamos em casa. E indo pro quarto eu descobri a razão daquela manhã de sábado tão conturbada: nossa cama estava DESARRUMADA. Nosso anjo da guarda esteve dormindo o tempo todo!

Então fica assim: arrumar a cama pela manhã não é mais um questão de estética doméstica ou de organização. É, isso sim, um chacoalhão no anjo da guarda pra ele acordar e ir cuidar dos seus deveres.

Fiquem em paz,

Jonas