domingo, 14 de agosto de 2011

Músicas para o domingo - especial para os pais

Em uma música cantada por Adriana Calcanhoto, chamada Mulher Sem Razão, tem um trecho que diz:
" .. ouve o teu coração ao cair da tarde, ouve aquela canção que não toca no rádio.."

É verdade que todo o conjunto da letra e da música não tem muito a ver com essa conversa que proponho ter com voces, meus raros e caros leitores e em especial com os papais, em todo caso essa frase que citei é um gancho e tanto para reflertimos um pouco sobre os dias que vivemos atualmente.

Começo por lembrar que pelo que se sabe nunca se ouviu tanta música como  nos dias de hoje. Certamente os tocadores portáteis de música, a globalização no comércio das composições e o advento da internet são instrumentos que contribuiram demais para isso.

Mas também  é verdade, lamentavelmente, que com a universalização da comunicação, os mesmo meios que trazem aos nossos ouvidos as canções que todos queremos ouvir, trazem também todo tipo de apelo, de convocação, de chamadas, de pregações, ruidos de toda natureza, e tudo parece querer nos indicar os caminhos com soluções iguais para tudo e todos. É a ben(mal)dita globalização que desfaz nossa individualidade.

E a barulheira é tamanha que nos esquecemos das doces melodias que tocam solitárias dentro de cada nós e que nos inspiram e animam nossos passos pela vida, as vezes se parecendo com passos de uma dança , em outras nossos passos são marchas altivas e em algumas apenas passos cansados. E mais que tudo e na maioria das vezes as canções que tocam em nossos corações são de uma porção de jeitos bem agradáveis para quem está junto de nós.

Aos papais, entre os quais me incluo, seria bom de vez em quando que pudessem ouvir as canções que tocam não apenas em seus corações mas também nos corações dos seus filhos. E cantar e dançar junto com eles essas melodias cujos acordes só nós sabemos tocar, em busca de uma ajuda mutua para a manutenção da individualidade e da vida em plenitude. 

Tem canções escritas dentro de cada um de nós, é melhor deixar tocar...

Fiquem em paz,
Jonas