quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Você sabe o que é Aventurina?




Descobri ontem que Aventurina é o nome de uma pedra, uma variedade de quartzo, que é encontrada no Brasil, na India e na Russia. E sabem como eu acabei enriquecendo esse meu humilissimo conhecimento geológico e que agora divido com voces? Por que hoje eu e a Rita, completamos 37 anos de casamento e Aventurina é a pedra que representa esse tempo de matrimonio.

Mas saber o que é Aventurina é apenas uma gota do oceano de coisas  que aprendi ao longo desse tempo. 

E eu aprendi  a emoção de saber-se amado. Descobri, não sem uma ponta de orgulho, mas ao mesmo tempo com muita alegria o que é ser objeto de uma oração silenciosa. É  uma experiencia com a qual se quer viver pra sempre.

Aprendi que ao contrário do que muitos dizem por ai, a confiança pode ser reconstruida, e que o perdão é o o melhor e unico caminho para isso.

Aprendi que a compreensão é a porta que se abre para a confissão e que ambas são o alicerce do amor.

E aprendi também que as divergencias são apenas os intervalos das convergencias e que, quando as divergencias surgem, podem ser transformadas em amadurecimento, em mais aceitação e na percepção de como uma relação pode ser frágil se não houver dialogo.

E mais do que tudo eu aprendi o delicioso sabor que tem  em um ou dois, se transformam em tres ou quatro, e que acabam virando cinco ou seis, num moto-continuo que eu chamaria de amor-das-boas-vindas que é o que gente vai sentindo por aqueles que vão chegando: filhos, netos, noras...

Ah e eu ia esquecendo de falar da incrivel coincidencia que é a cor dessa pedra ser verde, a cor da esperança, pois esperança é justo o alimento que mais ofereço ao meu coração quando o sinto em desatino: a esperança de que ainda poderei contar por muito tempo com a presença em minha vida, da minha esposa, da minha melhor amiga, Rita.

Fiquem em paz,

Jonas

O imprensalão só lê o que ele mesmo publica.

O Folha.com publicou uma análise dos gastos com publicidade durante o governo Lula a respeito da qual cabe um aprofundamento maior sobre o comportamento do governo nessa área, mas ao que parece  quem  a publicou quer passar longe disso e portanto o que se lê é uma superficial critica e um indisfarçavel ciume.

Uma leitura no avesso dessa publicação pode nos levar ao entendimento do inexplicavel ódio que o imprensalão nutre por Lula e sua administração exitosa sob uma porção de aspectos.

O que ficou demonstrado é que sem gastar mais do que se gastou no governo FHC, esta adiministração pulverizou as verbas com publicidade entre veiculos de toda a natureza, tamanhos e regiões do Brasil., quebrando assim o monópolio da comunicação e mais que isso minguando as verbas das quais sobrevivem os incompetentes escribas desses veiculos. Pois se competentes fossem, haveriam de crescer com verbas vindas de outros anunciantes e de seus leitores e espectadores.

É imperceptivel - e por isso mesmo incompreensivel - para as 4 familias ( Mesquita, Frias, Civita e Marinho) donas dos maiores veiculos de comunicação do pais - o bem que indiretamente isso pode causar a elas mesmas. 

Demonstremos aos cara pálidas.

É de uma clareza solar que ao aplicar verbas em veiculos menores o governo está ajudando estes mesmos veiculos a crescerem, formarem bons profissionais, gerarem riqueza em suas regiões, privilegiarem e ajudarem a fiscalizar os  acontecimentos locais e acima de tudo isso preservarem a cultura de onde estão sediados. O que todos sabem - perdoem a minha obviedade - é que isso vai acabar batendo nas portas dos chamados maiores da comunicação levando mais profissionais, melhores tecnicas, conhecimento diversos, etc, etc.

Mas não pode. Não, não pode. O que desejam as 4 familias é o monopolio da transmissão de informação e da cultura ( vá lá que seja esse o objetivo dessas 4 familias ) que, da mesma forma como a globalização, pode fazer com que lá no interior do Ceará, ou do Mato Grosso, um cidadão saiba mais das obras do Kassab, prefeito paulistano, do que as do seu proprio prefeito.

Querem essas 4 familias que a trasnmissão de informação e da cultura ( vá lá que seja esse o objetivo delas) sejam transformadas como se fossem BigMac´s e CocaColas para a construção do pensamento único a respeito de suas ideologias e da exaltação dos que mais generosamente enchem seus cofres que até hoje, como se sabe, tem sido o Estado de São Paulo, também chamado de  FHC, Serra, Alkmim, PSDB e outros.

Numa analogia futebolistica - bem do jeitão do nosso Presidente - é o caso de pensarmos sobre por que o Brasil, chamado pais do futebol, não tem mais que meia duzia de times chamados grandes. A explicação está em que os grandes patrocinadores insistem em derramar suas generosas verbas - só eles sabem a razão - nos times do eixo Rio-São Paulo e assim o que vemos é que entra ano e sai ano os campeões das taças disso e daquilo são sempre os mesmos.

Fossem esses patrocinadores um tantinho mais democratas e investissem metade das fortunas que investem em um Corinthians, por exemplo, em times menores desse brasilzão afora teriamos, quem sabe, 30 , 40, outros times com bons atletas, boas instalações e em ótimas condições de disputar os campeonatos, e os torcedores desses times sentiriam vez ou outra o sabor de erguer a taça junto com seus jogadores.

Então a nossa grande imprensa é assim: uma especie de usurpadora do regionalismo, da diversidade de pensamento, da conservação das origens. Coisa que ela está vendo escapar por entre seus dedos, já tem tres eleições!

Para os mais apressados que dizem que governos não precisam fazer propaganda é bom pensar que no Brasil precisa sim.  Pois pela recusa que a imprensa sistematicamente faz em publicar qualquer iniciativa positiva do governo para o qual faz oposição, a população em geral precisa saber , e só através da propaganda saberá, das ações do governo em todas os cantos do país.

Fiquem em paz,

Jonas