terça-feira, 10 de novembro de 2009

O Nome

Meus Caros,

A história começa em um bairro chamado Jardim Nossa Senhora do Carmo na zona leste de São Paulo. Era um conjunto habitacional novo e portanto seus moradores todos novos no lugar também.

Minha família e eu mudamos para lá assim juntamente com várias dezenas de outras famílias, inclusive a da Rita, que foi ser minha vizinha da rua de trás.

E como sempre acontece com moradores novos e em lugares novos todos pareciam esperar que ali seríamos ótimos vizinhos e amigos. E de fato tudo se encaminhou para isso, especialmente entre nós jovens.

Logo éramos um grupo grande de moças e moços e devido as poucas alternativas do que se fazer, nos reuníamos ora na casa de um ora na casa de outro e improvisávamos festas, bailinhos, batíamos papos intermináveis sentados pelas calçadas e a vida seguia um rumo bacana. Inclusive foi por esse tempo que eu e a Rita começamos a namorar, um namoro trepidante ponteado de muitos términos e recomeços.

Nessa altura já tínhamos formado uma espécie de clube cuja sede informal era na casa da Rita. Até jornalzinho nós tínhamos. Fofocas, causos, piadas e coisas assim compunham nosso jornal chamado Tropnews.

E eu já fazia um uso mediano da caneta e do papel para escrever tanto bilhetes apaixonados para a Rita (isso é historia pra depois) quantas “notícias” em nosso jornal.

E havia entre nós um bem querer especial por nosso bairro que não era Jardim só no nome, mas um jardim mesmo, de cultivos bacanas, de amizades, amores, e todos os demais ingredientes, que floresciam às pencas e davam sabor à vida.

Foi quando começou a surgir a velha e universal divisão entre a turma de baixo e a turma de cima. E vimos rompimentos de amizades. Vimos engavetamento de alguns projetos e a demolição de alguns castelos imaginários. A turma foi encolhendo enquanto as distancias entre nós cresciam. Incrível como algumas ruas de cima podem ser tão distantes de umas poucas ruas de baixo. Divididas por não mais que uma ou duas ruas centrais.

Dada minha tendência para escriba brincávamos sempre que tantas eram as histórias que dariam certamente para escrever um livro. E quem sabe eu o escreveria. O titulo veio fácil. O que pode estragar um Jardim? Saúvas.

E o mundo girou. E em alguma gaveta de nossas memórias está guardado o rascunho de “Deu saúva no jardim” e aqui, neste blog, pode estar uma possibilidade concreta de tira-lo de lá.

Fiquem em paz.

Jonas

Burka ou xador




Ao lado uma das sugestões de uniformes para as alunas da Uniban (ou será Uni-tali-ban?). O bacana nesse uniforme não é apenas as moças não provocarem as testosteronas à sua volta, melhor que isso é que, por ficarem completamente incognitas, nos dias das provas elas podem mandar uma amiga mais inteligente em seu lugar.





Já esta outra opção, mais alegre e descontraida, é para as festas da Facul. Só pedimos às mesmas alunas cuidado pois cores assim chamativas pode ser que provoquem a rapaziada. Depois não digam que não avisei.

Precisa dizer mais?

Fiquem em paz,

Jonas