Via The Piaui Herald
Parlamentares tiveram ataques de
pelanca depois que a programação da TV Senado foi subitamente
interrompida por chuviscos em forma de cachoeira
MONTE CARLO - Há rumores de que uma maldição se espalhou pelo Congresso
Nacional: aquele que colocar uma ficha enfeitiçada em qualquer máquina
de caça níqueis receberá O CHAMADO de Carlinhos Cachoeira. Após
finalizar a ligação, o mandato do parlamentar virará pó num período de
sete dias. A sinistra maldição, segundo se conta, não distingue
partidos, acordos ou parentescos.
Incrédulo, ateu e Salomé, o deputado Protógenes Queiroz ignorou as
evidências de Demóstentes Torres e Marconi Perillo e colocou no bolso
uma ficha macabra que repousava no tapete do Conselho de Ética. Dias
depois, recebeu O CHAMADO.
Agentes da Polícia Federal tentam descobrir por que a ficha vem
caindo nas mãos de parlamentares com nomes esdrúxulos. "Há uma
similaridade entre Demóstenes e Protógenes. Ambos são nomes
proparoxítonos com a sílaba forte na vogal 'o'", explicou Alvarenga
Snipes, que comanda a operação. "Para seguirmos adiante, vamos
interrogar Protógenes para saber de onde vem esse nome esquisito. Dizem
que ele foi batizado em cima de um antigo cemitério indígena. Também
ouvi boatos de que seu nome é uma homenagem ao fundador de uma seita de
canibais sírios", continuou.
Como segundo passo, Snipes conseguiu uma liminar do STF proibindo
trocadilhos com o nome Cachoeira. "Ontem mesmo, a Eliane Cantanhêde
escreveu, no mesmo texto, que 'esse Cachoeira é uma torrente de
escândalos' e 'quem sai na chuva – e vai à Cachoeira – é para se
molhar'. Isso não pode dar certo", elucidou.
Por enquanto, nenhuma maneira foi encontrada para conter O CHAMADO. A Polícia Federal continuará investigando.
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