Foram mais de 3 horas de discussão. Mas exercida pelo pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, e do prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, não conseguiu arrancar do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos o apoio para a campanha de Fernando Haddad em São Paulo. O líder do partido saiu do apartamento de Lula em São Bernardo com a mesma posição anunciada em fevereiro, de que só decidirá alianças em São Paulo em junho.
Segundo Marinho, o único acordo fechado na noite deste domingo é de que o PSB vai apoiar o PT nos municípios do ABC paulista. A informação é do Estado de São Paulo. Quanto ao apoio ao pré-candidato do PSB em Campinas, Jonas Donizette, já anunciado pelo PSDB, não houve progresso, segundo Falcão.
Mesmo assim, Falcão tentou transparecer otimismo na saída do encontro, se dizendo convicto de que o PSB não deve apoiar o pré-candidato tucano, José Serra.
Os petistas saíram do encontro seguros de que as duas legendas têm chances de chegar a um acordo. "Ele (Campos) vai levar em conta (o pedido de aliança) por que sabe qual a importância do Haddad em São Paulo", afirmou Falcão.
O apoio do PSB tem sido disputado pelo PT e pelo PSDB na corrido à prefeitura de São Paulo. Integrante da base aliada de Dilma Rousseff, o PSB também faz parte do governo de Geraldo Alckmin, sendo que o presidente do PSB paulista, Márcio França, é secretário estadual de Turismo de São Paulo.
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