Outro dia eu escrevi aqui no Saúva a respeito da responsabilidade coletiva da sociedade, via governos, sobre a realização dos individuos. Disse que estão errados aqueles que imaginam que a realização de cada um pode se dar de maneira isolada e por conta de esforços pessoais.
Encontrei hoje esse artigo no Adital chamado O Direito de Ser Feliz, do monge beneditino Marcelo Barros, e que fala sobre o projeto de inserção de um artigo na Constiuição Brasileira que garanta o direito de todos à felicidade.
Como diz no próprio artigo do Adital pode parecer estranho decretar a felicidade de um povo através de lei. Mas a verdade é que a ação dos governos na direção do bem estar e da realização dos individuos é de fato uma obrigação pública.
O conceito liberal do estado minimo caminha justamente na direção oposta, quando entrega a felicidade de individuos aos agentes mercantis e privados . Nem tudo tem preço e nem tudo pode ser quantificado. Uma parte significativa da realização humana é dependente das relações sociais, da convivencia amorosa, da aceitação no grupo, e isso tudo não se compra em lojas de conveniencia. Isso deve ser proporcionado através de regulamentos que permitam o acesso de todos a tudo, coisa que só o Estado pode fazer.
Leiam o artigo do Adital que está muito mais rico que o texto deste pobre e humilde blogueiro.
Fiquem em paz
Jonas
@jotagebece
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