As vezes assisto algum jogo de futebol pela televisão. Tanto jogos brasileiros quanto europeus. Não que eu seja um entusiasta de futebol mas muitas vezes é por falta de opção na programação da televisão, e digo isso para informar que não sou especialista em nada de futebol e o comentário que faço aqui é de um espectador a procura de diversão ou passar o tempo e nada mais.
Para mim o que distingue fundalmente os estilos brasileiro e europeu de jogar futebol são as faltas.
Os jogadores europeus, assim me parece, esforçam-se por roubar a bola do adversário no drible, na competencia, na paciencia e no preparo fisico sendo esse último no caso de corridas e os vai-e-vens naturais de uma partida.
Já os jogadores brasileiros, assim me parece, primam por tirar a bola do adversário na base da canelada, pernada, empurrão, carrinho e tudo o mais, o que demonstra uma boa dose de incompetencia e mais que tudo de impaciencia mesmo.
Esse jogo que está no título eu assisti – apenas o primeiro tempo – na quarta feira e, sem apelar para estatisticas, eu tenho impressão que houveram bem mais interrupções de jogada na base da falta do que na base da habilidade.
Neste e nos jogos brasileiros em geral já dá até pra prever as faltas. É bem fácil antecipar que haverá uma falta. Basta que haja um vislumbre qualquer de que o atacante vai invadir a área adversária e pimba! lá vem rasteira, pernada, puxão, empurrão.
Raramente se vê um zagueiro roubando a bola de um atacante em velocidade na base da habilidade.
Dizem por ai que a vida imita a arte. Dizem também que o futebol é arte. Vai daí que eu fico pensando: será que essa nossa tendencia em chutar as canelas de quem tem a chance de fazer um gol, não é transferida para todas as dimensões das nossas vidas?
Dado que nem todos nós somos craques nas coisas que fazemos, assim como no futebol, pode ser que a gente perca a paciencia e desista do fair play.
Nada ver com o processo eleitoral atual. É lógico.
Fiquem em paz.
Jonas
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