quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

DataSauva pesquisa molhos de tomate.

Uma das minhas encafifações ultimamente é que venho notando uma irresistivel atração dos molhos de tomate por roupas brancas. Reparem. Basta vestirmos um roupa branca e lá vem o desejo de um espaguete ao sugo, quem sabe uma lasanha ou até mesmo um filè a parmegiana. Se for em um happy hour o filezinho aperitivo logo se apresentará em nossa mesa, sendo que o molho deste é apenas uma derivação do de tomate na sua propriedade de insistir em respingar em nossa roupa branca.

Sabem os dois, tanto o molho quanto a roupa branca, que em algum momento nos descuidaremos, e a roupa branca, digamos assim numa quase virginal espera sobre nosso colo, deixa-se manchar de generosas, as vezes exageradas, gotas do molho. Enfim juntos, arrancam-nos da nossa própria distração e nós, desesperados, subitamente envergonhados pela aparente falta de coordenação, dizemos xiiis e putzes pulando para trás buscando gardanapos e molhando-os na ponta da lingua na tentativa vã de impedir que a união do molho e da roupa branca se consuma. Que nada. A junção se dá rápida e inevitável.

Porque? Que atração é essa? Como impedi-la? Que fazer com esse apetite por molhos pelo qual somos tomados cada vez que usamos roupas brancas? Porque esse vexame publico a que somos submetidos pois ainda horas após ter-se dada a desastrada união, os amigos em volta ao olharem para nossa roupa perguntam: tava bom o espagueti?

Será que devemos parar de usar roupa branca? O restaurantes devem passar a fornecer guardanapos-camisa de cor escura?  Devemos levar uma muda de roupa?  Devemos pedir o molho a parte em um copo e bebe-lo separado?

Respondam a pesquisa no canto direito superior, por favor e me deêm de volta noites tranquilas de sono.

Fiquem em paz.

Jonas

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