A revista Veja faz, literalmente, cara de paisagem ao colocar cachoeira na capa. Em vez de colocar "o" Cachoeira, colocou "uma" cachoeira, ou seja, uma cascata. Que vexame!
No jornalismo existe a função de editor-chefe.
Será que nas máfias midiáticas poderíamos falar em editor-poderoso-CHEFÃO?
Pois o editor-poderoso-chefão Carlinhos Cachoeira parece que ainda não autorizou colocar sua foto na capa da revista Veja.
Cachoeira foi preso em 29 de fevereiro. Já teve dez edições da revista, nenhuma delas tendo o bicheiro como matéria principal da Capa, como ocorreu em outras revistas e jornais.
Só agora, na 10ª semana do escândalo, o assunto é matéria de capa na revista, com enorme atraso em relação à blogosfera e mesmo a outras revistas, jornalões, e TVs de linha demotucana.
Mesmo assim, resguardando a imagem do bicheiro, e sem citar o termo "CPI" na capa, do qual o dono da revista Roberto Civita e seu chefe da sucursal de Brasília, Policarpo Júnior, foge de depor.
Aliás, todas estas 10 edições mostram que o denuncismo continua sumido da capa da Veja, desde que Cachoeira foi preso.
As capas mais próximas de temas políticos foi a cortina de fumaça e esta cascata. Ambas não denunciaram nada e não trouxeram nada de novo. Só opinaram sobre assuntos antigos requentados ou a reboque do que já foi amplamente publicado na blogosfera e no resto da imprensa.
No final tudo a ver. A cascata desenhada na capa cai bem para simbolizar o que as "reporcagens" da revista são: uma "cascata", no sentido da gíria popular.
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