ANÁLISE TEOLÓGICO-PSIQUIÁTRICA DA CANDIDATURA MARINA SILVA
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A classe média brasileira, ao sul do Estado de Tocantins, está começando a “desconfiar” que o “modelo petista de ser” começa a dar problemas : 1) inflação alta, salários congelados/achatados. 2) carga tributária cada vez maior em suas costas. 3) tudo para sustentar um sistema de “compra-de-votos” . 4) “compras de votos” ( reeleição contínua do PT ) materializada em “bolsas-e-cotas-isto-e-aquilo” ( para o “povão”) . 5) para a classe média, a “compra de apoio político” concretiza-se por meio de “cabides-de-empregos-em-concursos-públicos” . 6) Um Estado cada vez mais aparelhado, dominado, pela máquina corrupta e corruptora. 7) a “desconfiança” de que se monta, pouco a pouco, um Estado cada vez mais Totalitário, com anulação da mídia ( grande parte “comprada” por conta de dívidas cobertas pelo Governo) ,do Judiciário, Ministério Público ( todos com perfil, cada vez mais, de “funcionários-públicos-de-confiança” ), com anulação do que entendem por “elites” ( p.ex., esmagamento dos médicos), com a anulação de toda a Sociedade Civil que não esteja debaixo de seus pés ( p.ex., intelectuais independentes, pessoas que não dependem do Governo, etc ). Na medida em que o Estado Petista aproxima-se cada vez mais de seu objetivo totalitário de “dominar toda Sociedade”, cada vez distancia-se mais da Sociedade civil. 9) Esta Sociedade Civil nota que está cada vez mais distante dos mecanismos decisórios, deliberativos, efetivos e executivos, e que o Governo está cada vez mais isolado em sua prepotência para implementar isto. 10) Tudo isto redundou em seu “movimento ( desorganizado e sem finalidade, mas barulhento ) de ir para as ruas”, uma forma de protesto. A partir daí a popularidade do Governo Petista caiu, talvez a classe média, a Sociedade Civil, tenham vislumbrado , por uma pequena fresta, toda esta engrenagem pérfida. 11) Na medida em que os indivíduos, as famílias, saem da “linha de pobreza”, acabam migrando da ideologia comunista do “é-melhor-todos-iguais-mesmo-que-pobres”, para a ideologia capitalista do “não-quero-ser-igual-e-quem-trabalha-mais-tem-de-ter-mais”. Assim, hoje, o Brasil tem mais ou menos 50% na posição “capitalista” e 50% na posição “comunista” . Nesta posição “comunista” estão não só os “pobres-dependentes-de-bolsas-e-cotas”, mas também muito da “classe-média-funcionária-pública-ou-esperando-concurso”. Ao sul do Tocantins esta proporção tende ligeiramente para o lado “capitalista”. Ao norte, pende majoritariamente para o lado “comunista”, dividindo assim o Brasil numa “Guerra da Secessão”. 12) a classe média já está sentindo na pele ( e isto é fundamental para a mudança de atitude política ) as consequências desta carga tributária enorme para bancar o assistencialismo comunista : por exemplo, hoje seus filhos não conseguem mais cursar determinadas profissões em Universidades Públicas, ao mesmo tempo em que não conseguem pagar tais cursos em Universidades Privadas, e, enquanto isto, os “filhos-das-cotas-e-das-bolsas” têm todas as regalias de acesso e de percurso em tais instituições.
A partir destes mecanismos ilustrados acima, a classe média tem buscado alternativas eleitorais. Aí começam suas dores-de-cabeça, pois Aécio Neves ( PSDB) representa um modelo “profissional” de políticos do qual a classe média tende a fugir, entre outras coisas por assimilá-lo a “Renam Calheiros”, “Sarney”, “FHC”, etc. Ou seja, a classe média, aquela que lê ( mesmo que seja pouco ), sabe que Aécio é um “modelo de político” que, apesar de “direita”, é distante da Sociedade Civil, é um político cercado de benesses, mordomias, “jogadinhas sujas”, “conchavos de bastidores”, “cara esperto”, “playboy de classe alta”, “profissional da politicagem”, “sem credibilidade”, alguém que esconde a verdade, nunca fala a verdade, não tem um projeto claro de poder para a Sociedade Civil, relações escusas e não-transparentes com o mundo empresarial, Estado usado a favor de quem tem os “grandes patrimônios”, falta de um programa de “poder-a-quatro-mãos” com a Sociedade Civil, falta de um programa de redução tributária, falta de um programa claro e forte de meritocracia, falta de um programa de alavancagem econômica e “fim-de-assistencialismo”, etc. Todas estas impressões jogam, automaticamente, a “classe média” no colo de Marina Silva, a) uma mulher ; b) portanto, mais “confiável” e “menos espertalhona” do que um homem ) ; c) alguém que quer “ouvir” a “sociedade” ( seu partido se chama “rede”); d) ecologicamente correta ; e) aparentemente sincera; f) nada “playboy” ( pelo contrário, pessoa advinda da pobreza ); g) aparente religiosidade firme ( diz ser muito evangélica) ; h) aparentemente ética. i) “mulata”, ou seja, alguém de camadas mais humildes, minoritárias, da sociedade, o que “desperta” o “instinto esquerdista” ( “coitadista” ) da classe média. J) “ex-pobre”, ex- doméstica, ex-seringueira, ou seja, “tudo-de-bom-para-o-instinto-coitadista-da-classe-média”; k) casada, moralista, “vestido comprido”, nada de “porra-louquice”, ou seja, tudo que desperta o “instinto-conservador-da-classe-média”.
No entanto, para muitos da classe média, não passaria de uma “Dilma Evangélica”, ou seja, alguém que seria igualmente “xiita” na defesa do “coitadismo-esquerdista” e combatente do “capitalismo-meritocrata-do-quem-trabalha-mais-recebe-mais”.
De fato, quando Marina for presidente, haverá um embate titânico em sua mente : “esquerdismo x cristianismo”. E eu, particularmente, acho que este debate já está resolvido dentro de sua mente : para muitas pessoas, aquelas que não se aprofundaram no comunismo ( ou , oportunisticamente, se aprofundaram mas não quiseram ver ), “Jesus era comunista”, ou seja, “defendia os pobres e combatia a riqueza”. Não notam, ou não querem notar, que Jesus nunca falou em “igualdade humana”, a não ser quando fala em “igualdade de todos perante o Pai”( ou seja, teologicamente, “ser igual perante Deus” não quer dizer que todos “são iguais” , assim como para um pai humano, que ama os filhos igualmente, nem por isto eles se transformam em “seres iguais” ) . Jesus exortou todos para o trabalho ( “meu Pai trabalha desde toda a eternidade e eu também”), mandou respeitar o poder das elites ( “ daí a César o que é de César”), exaltou a meritocracia ( “a cada um segundo a suas obras” ). Nunca deixou de falar das desigualdades intrínsecas da alma humana : cada um tem seus dons, há muitas “moradas” na casa do Pai, a quem muito foi dado muito foi pedido. Tinha como comensais publicanos, fariseus, zelotas, nunca condenou a riqueza de quem trabalha, o que condenou é o uso egoístico da riqueza, o domínio da alma pela riqueza, e não o contrário. É entusiasta do mecanismo da evolução : “sede perfeitos”, “fareis coisas muito maiores do que as que eu faço”. Ora, a principal característica filosófica do esquerdismo é a anulação da possibilidade evolutiva individual , pois se todos “têm” de ser iguais, uns não podem evoluir mais que os outros, uns não podem trabalhar mais, ganhar mais, estudar mais, dominar mais, etc. Jesus, neste sentido, ao contrário do esquerdismo, pregou um “comunismo eferente”, mas abominou um “comunismo aferente”. “Comunismo eferente” é aquele onde você, como ser humano, tem sim de “repartir” ( eferência indica movimento para fora ) o que ganha ou o que tem. Temos de “espargir” as riquezas em benefício do outro, aumentar as frentes de trabalho, multiplicar em benefícios sociais o dinheiro que nos foi colocado na mão ( a parábola evangélica dos “três talentos” ). Por outro lado, Jesus nunca falou que temos de ser “comunistas aferentes” ( “aferência” indica movimento para dentro ) , ou seja, que temos de “desistir” de receber adequadamente por nosso trabalho, por nosso esforço, por nosso estudo. Pelo contrário, o Evangelho tem muitas mensagens do tipo : “cada trabalhador é digno de seu salário”. Portanto, não há, no Evangelho, nada contra trabalharmos mais, estudarmos mais, sermos mais eficientes, e , consequentemente, ganharmos mais. A única diferença do cristianismo para com o “capitalismo selvagem” é que o cristianismo, como vimos acima, condena o uso “egoístico” da riqueza. No entanto, em momento algum, ataca o mecanismo intrínseco do capitalismo, que é a meritocracia individual. Pois bem, ao meu ver, é muito provável que, na mente de Marina, o “esquerdismo” suplante o “cristianismo” ( apesar dela se dizer muito evangélica ) , e daí ela tenda a repetir o “coitadismo” que o esquerdismo usa para anular as iniciativas da Sociedade Civil e assim aumentar seu poder totalitário sobre a massa igualitária desprovida de independência em face ao Estado. Pode usar muito mal – como quase sempre os evangélicos o fazem quando chegam na política – o “messianismo” do cristianismo para achar-se uma “ genial e monológica guia dos povos”( temos de nos lembrar que era assim que Mao-Tsé-Tung se denominava) . Talvez por isto fosse mais negócio para a classe média envolver-se com um “playboy mais dialógico” como o Aécio ( ou seja, alguém mais “espertalhão” e politiqueiro, mas alguém que é mais “dialógico” – ou seja, pelo “diálogo”- com o resto da sociedade civil ). No entanto, do ponto de vista sociológico, como vimos acima, penso que não há, hoje, espaço para Aécio ( “um playboy sem força moral”) , e sim para Marina ( esta tem o que a sociedade clama hoje, “força moral”) . E, continuando meu “raciocínio teológico”, se eu fosse Deus, preocupado em salvar o Brasil do comunismo, pensaria assim : “com este petismo aí não tem jeito ( já estão no comunismo anti-evolução ) , no entanto este Aécio a classe média não engole; então vou fazer um mandato-tampão com a Marina, que pelo menos vai desalojar a máquina-totalitária petista do Estado Brasileiro e, para a sucessão de Marina eu coloco um “liberal” mais palatável do que o Aécio”. Marina não teria, neste raciocínio, o pior defeito de Dilma-Lula-PT neste momento político : a vocação totalitária para dominar toda o Estado e toda a Sociedade Civil ( daí a implantação gradativa do comunismo, coisa que tem sido feita com sucesso na área da saúde ) . O cristão, por formação interna, não teria esta truculência agressiva de “dominação” e “esmagamento”, truculência esta de anulação de toda liberdade e de toda Sociedade Civil ( esta seria uma esperança com Marina ) . Nesta minha “teoria teológica”, a transição do comunismo petista para o “mundo liberal” passar-se-ia através do “mandato-tampão” de Marina, até o Brasil cair de vez a ficha e ver que “comunismo” nunca mais ( nem stalinista, à la Dilma, e nem cristianista, à la Marina ). Isto porque, provavelmente, seu governo seria incompetente. Na medida em que a classe “pobre” vira classe média, ela vai abandonando o esquerdismo, não quer mais igualdade, quer consumo diferenciado. A classe média já estabelecida, por sua vez, começa a cansar-se de tanto imposto para sustentar a máquina eleitoreira ( bolsas, cotas, benesses, funcionários públicos, etc ) do esquerdismo. Portanto, é um modelo que começa a fazer água, mas não é ainda uma maré suficiente para vencer a máquina totalitária do PT atual ( completamente infiltrado no aparelho do Estado ) . Por isto Marina viria para estabelecer uma transição. Sendo esquerdista, não faria um bom governo, o que prepararia uma tomada da “direita” ( pessoal que “acredita” mais na sociedade civil ) ao poder.
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Marcelo Caixeta, médico psiquiatra ( escreve às terças e domingos ) .
Diário da Manhã – dm.com.br
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A classe média brasileira, ao sul do Estado de Tocantins, está começando a “desconfiar” que o “modelo petista de ser” começa a dar problemas : 1) inflação alta, salários congelados/achatados. 2) carga tributária cada vez maior em suas costas. 3) tudo para sustentar um sistema de “compra-de-votos” . 4) “compras de votos” ( reeleição contínua do PT ) materializada em “bolsas-e-cotas-isto-e-aquilo” ( para o “povão”) . 5) para a classe média, a “compra de apoio político” concretiza-se por meio de “cabides-de-empregos-em-concursos-públicos” . 6) Um Estado cada vez mais aparelhado, dominado, pela máquina corrupta e corruptora. 7) a “desconfiança” de que se monta, pouco a pouco, um Estado cada vez mais Totalitário, com anulação da mídia ( grande parte “comprada” por conta de dívidas cobertas pelo Governo) ,do Judiciário, Ministério Público ( todos com perfil, cada vez mais, de “funcionários-públicos-de-confiança” ), com anulação do que entendem por “elites” ( p.ex., esmagamento dos médicos), com a anulação de toda a Sociedade Civil que não esteja debaixo de seus pés ( p.ex., intelectuais independentes, pessoas que não dependem do Governo, etc ). Na medida em que o Estado Petista aproxima-se cada vez mais de seu objetivo totalitário de “dominar toda Sociedade”, cada vez distancia-se mais da Sociedade civil. 9) Esta Sociedade Civil nota que está cada vez mais distante dos mecanismos decisórios, deliberativos, efetivos e executivos, e que o Governo está cada vez mais isolado em sua prepotência para implementar isto. 10) Tudo isto redundou em seu “movimento ( desorganizado e sem finalidade, mas barulhento ) de ir para as ruas”, uma forma de protesto. A partir daí a popularidade do Governo Petista caiu, talvez a classe média, a Sociedade Civil, tenham vislumbrado , por uma pequena fresta, toda esta engrenagem pérfida. 11) Na medida em que os indivíduos, as famílias, saem da “linha de pobreza”, acabam migrando da ideologia comunista do “é-melhor-todos-iguais-mesmo-que-pobres”, para a ideologia capitalista do “não-quero-ser-igual-e-quem-trabalha-mais-tem-de-ter-mais”. Assim, hoje, o Brasil tem mais ou menos 50% na posição “capitalista” e 50% na posição “comunista” . Nesta posição “comunista” estão não só os “pobres-dependentes-de-bolsas-e-cotas”, mas também muito da “classe-média-funcionária-pública-ou-esperando-concurso”. Ao sul do Tocantins esta proporção tende ligeiramente para o lado “capitalista”. Ao norte, pende majoritariamente para o lado “comunista”, dividindo assim o Brasil numa “Guerra da Secessão”. 12) a classe média já está sentindo na pele ( e isto é fundamental para a mudança de atitude política ) as consequências desta carga tributária enorme para bancar o assistencialismo comunista : por exemplo, hoje seus filhos não conseguem mais cursar determinadas profissões em Universidades Públicas, ao mesmo tempo em que não conseguem pagar tais cursos em Universidades Privadas, e, enquanto isto, os “filhos-das-cotas-e-das-bolsas” têm todas as regalias de acesso e de percurso em tais instituições.
A partir destes mecanismos ilustrados acima, a classe média tem buscado alternativas eleitorais. Aí começam suas dores-de-cabeça, pois Aécio Neves ( PSDB) representa um modelo “profissional” de políticos do qual a classe média tende a fugir, entre outras coisas por assimilá-lo a “Renam Calheiros”, “Sarney”, “FHC”, etc. Ou seja, a classe média, aquela que lê ( mesmo que seja pouco ), sabe que Aécio é um “modelo de político” que, apesar de “direita”, é distante da Sociedade Civil, é um político cercado de benesses, mordomias, “jogadinhas sujas”, “conchavos de bastidores”, “cara esperto”, “playboy de classe alta”, “profissional da politicagem”, “sem credibilidade”, alguém que esconde a verdade, nunca fala a verdade, não tem um projeto claro de poder para a Sociedade Civil, relações escusas e não-transparentes com o mundo empresarial, Estado usado a favor de quem tem os “grandes patrimônios”, falta de um programa de “poder-a-quatro-mãos” com a Sociedade Civil, falta de um programa de redução tributária, falta de um programa claro e forte de meritocracia, falta de um programa de alavancagem econômica e “fim-de-assistencialismo”, etc. Todas estas impressões jogam, automaticamente, a “classe média” no colo de Marina Silva, a) uma mulher ; b) portanto, mais “confiável” e “menos espertalhona” do que um homem ) ; c) alguém que quer “ouvir” a “sociedade” ( seu partido se chama “rede”); d) ecologicamente correta ; e) aparentemente sincera; f) nada “playboy” ( pelo contrário, pessoa advinda da pobreza ); g) aparente religiosidade firme ( diz ser muito evangélica) ; h) aparentemente ética. i) “mulata”, ou seja, alguém de camadas mais humildes, minoritárias, da sociedade, o que “desperta” o “instinto esquerdista” ( “coitadista” ) da classe média. J) “ex-pobre”, ex- doméstica, ex-seringueira, ou seja, “tudo-de-bom-para-o-instinto-coitadista-da-classe-média”; k) casada, moralista, “vestido comprido”, nada de “porra-louquice”, ou seja, tudo que desperta o “instinto-conservador-da-classe-média”.
No entanto, para muitos da classe média, não passaria de uma “Dilma Evangélica”, ou seja, alguém que seria igualmente “xiita” na defesa do “coitadismo-esquerdista” e combatente do “capitalismo-meritocrata-do-quem-trabalha-mais-recebe-mais”.
De fato, quando Marina for presidente, haverá um embate titânico em sua mente : “esquerdismo x cristianismo”. E eu, particularmente, acho que este debate já está resolvido dentro de sua mente : para muitas pessoas, aquelas que não se aprofundaram no comunismo ( ou , oportunisticamente, se aprofundaram mas não quiseram ver ), “Jesus era comunista”, ou seja, “defendia os pobres e combatia a riqueza”. Não notam, ou não querem notar, que Jesus nunca falou em “igualdade humana”, a não ser quando fala em “igualdade de todos perante o Pai”( ou seja, teologicamente, “ser igual perante Deus” não quer dizer que todos “são iguais” , assim como para um pai humano, que ama os filhos igualmente, nem por isto eles se transformam em “seres iguais” ) . Jesus exortou todos para o trabalho ( “meu Pai trabalha desde toda a eternidade e eu também”), mandou respeitar o poder das elites ( “ daí a César o que é de César”), exaltou a meritocracia ( “a cada um segundo a suas obras” ). Nunca deixou de falar das desigualdades intrínsecas da alma humana : cada um tem seus dons, há muitas “moradas” na casa do Pai, a quem muito foi dado muito foi pedido. Tinha como comensais publicanos, fariseus, zelotas, nunca condenou a riqueza de quem trabalha, o que condenou é o uso egoístico da riqueza, o domínio da alma pela riqueza, e não o contrário. É entusiasta do mecanismo da evolução : “sede perfeitos”, “fareis coisas muito maiores do que as que eu faço”. Ora, a principal característica filosófica do esquerdismo é a anulação da possibilidade evolutiva individual , pois se todos “têm” de ser iguais, uns não podem evoluir mais que os outros, uns não podem trabalhar mais, ganhar mais, estudar mais, dominar mais, etc. Jesus, neste sentido, ao contrário do esquerdismo, pregou um “comunismo eferente”, mas abominou um “comunismo aferente”. “Comunismo eferente” é aquele onde você, como ser humano, tem sim de “repartir” ( eferência indica movimento para fora ) o que ganha ou o que tem. Temos de “espargir” as riquezas em benefício do outro, aumentar as frentes de trabalho, multiplicar em benefícios sociais o dinheiro que nos foi colocado na mão ( a parábola evangélica dos “três talentos” ). Por outro lado, Jesus nunca falou que temos de ser “comunistas aferentes” ( “aferência” indica movimento para dentro ) , ou seja, que temos de “desistir” de receber adequadamente por nosso trabalho, por nosso esforço, por nosso estudo. Pelo contrário, o Evangelho tem muitas mensagens do tipo : “cada trabalhador é digno de seu salário”. Portanto, não há, no Evangelho, nada contra trabalharmos mais, estudarmos mais, sermos mais eficientes, e , consequentemente, ganharmos mais. A única diferença do cristianismo para com o “capitalismo selvagem” é que o cristianismo, como vimos acima, condena o uso “egoístico” da riqueza. No entanto, em momento algum, ataca o mecanismo intrínseco do capitalismo, que é a meritocracia individual. Pois bem, ao meu ver, é muito provável que, na mente de Marina, o “esquerdismo” suplante o “cristianismo” ( apesar dela se dizer muito evangélica ) , e daí ela tenda a repetir o “coitadismo” que o esquerdismo usa para anular as iniciativas da Sociedade Civil e assim aumentar seu poder totalitário sobre a massa igualitária desprovida de independência em face ao Estado. Pode usar muito mal – como quase sempre os evangélicos o fazem quando chegam na política – o “messianismo” do cristianismo para achar-se uma “ genial e monológica guia dos povos”( temos de nos lembrar que era assim que Mao-Tsé-Tung se denominava) . Talvez por isto fosse mais negócio para a classe média envolver-se com um “playboy mais dialógico” como o Aécio ( ou seja, alguém mais “espertalhão” e politiqueiro, mas alguém que é mais “dialógico” – ou seja, pelo “diálogo”- com o resto da sociedade civil ). No entanto, do ponto de vista sociológico, como vimos acima, penso que não há, hoje, espaço para Aécio ( “um playboy sem força moral”) , e sim para Marina ( esta tem o que a sociedade clama hoje, “força moral”) . E, continuando meu “raciocínio teológico”, se eu fosse Deus, preocupado em salvar o Brasil do comunismo, pensaria assim : “com este petismo aí não tem jeito ( já estão no comunismo anti-evolução ) , no entanto este Aécio a classe média não engole; então vou fazer um mandato-tampão com a Marina, que pelo menos vai desalojar a máquina-totalitária petista do Estado Brasileiro e, para a sucessão de Marina eu coloco um “liberal” mais palatável do que o Aécio”. Marina não teria, neste raciocínio, o pior defeito de Dilma-Lula-PT neste momento político : a vocação totalitária para dominar toda o Estado e toda a Sociedade Civil ( daí a implantação gradativa do comunismo, coisa que tem sido feita com sucesso na área da saúde ) . O cristão, por formação interna, não teria esta truculência agressiva de “dominação” e “esmagamento”, truculência esta de anulação de toda liberdade e de toda Sociedade Civil ( esta seria uma esperança com Marina ) . Nesta minha “teoria teológica”, a transição do comunismo petista para o “mundo liberal” passar-se-ia através do “mandato-tampão” de Marina, até o Brasil cair de vez a ficha e ver que “comunismo” nunca mais ( nem stalinista, à la Dilma, e nem cristianista, à la Marina ). Isto porque, provavelmente, seu governo seria incompetente. Na medida em que a classe “pobre” vira classe média, ela vai abandonando o esquerdismo, não quer mais igualdade, quer consumo diferenciado. A classe média já estabelecida, por sua vez, começa a cansar-se de tanto imposto para sustentar a máquina eleitoreira ( bolsas, cotas, benesses, funcionários públicos, etc ) do esquerdismo. Portanto, é um modelo que começa a fazer água, mas não é ainda uma maré suficiente para vencer a máquina totalitária do PT atual ( completamente infiltrado no aparelho do Estado ) . Por isto Marina viria para estabelecer uma transição. Sendo esquerdista, não faria um bom governo, o que prepararia uma tomada da “direita” ( pessoal que “acredita” mais na sociedade civil ) ao poder.
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Marcelo Caixeta, médico psiquiatra ( escreve às terças e domingos ) .
Diário da Manhã – dm.com.br
Gesuiz!!! Esse texto é pra fazer qualquer um passar mal!!! Tem que ter estômago pra ler até o final. É mesmo de se espantar a forma mirabolante de um pensamento direitista...
ResponderExcluiré confuso, sem pé nem cabeça O cara não consegue escrever três frases conectadas entre si..
ExcluirDireitista? Esse texto é psiquiátrico, mórbido. Somente um acéfalo poderia ler isso e encontrar ali coerência. Alguém poderia avisar a ele que a URSS não existe mais?
ResponderExcluirSei não mas acho que o cara fez uma colagem de todos os comentários sobre os texto daquele blogueiro lá e deu nisso....
ExcluirLi quase até o fim, mas não tenho paciência para essas interpretações religiosas, que sempre justificam as crenças do indivíduo, quaisquer que sejam elas.
ResponderExcluirreconheço e concordo
Excluirkkkkkkk. Um dos melhores textos de humor dos últimos tempos.
ResponderExcluirVai ver que esta treinando pra ir no Jô...
ExcluirE o mais bizarro de tudo é saber que os comentários são "filtrados" e aprovados pelo "você sabe quem"! Rs.
ResponderExcluirUm cara que tem uns leitores desses devia ficar preocupado com o que escreve
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