E disse o sr Fernando Rodrigues, colunista da Folha de S Paulo, que o discurso de Dilma na ONU é uma baboseira.
A primeira pergunta que me ocorre é como uma empresa do porte do Grupo Folha gasta dinheiro em salários para o sr Fernando e seus congêneres falarem sobre coisas que não tem importância nenhuma? De duas uma: ou a Folha está rasgando dinheiro ou o sr Fernando Rodrigues está entendendo o mundo de forma totalmente errada.
Dado que a primeira hipótese é pra lá de improvável resta então a conclusão de que o sr Fernando Rodrigues não habita nosso sistema solar e é de algum outro canto do universo que ele manda seus escritos.
Nada que nenhum presidente de nenhuma nação do mundo diga na tribuna da ONU pode ser uma baboseira. Gostemos ou não do que seja dito trata-se da manifestação do representante de um país. E como tal precisa ser ouvido. Se trata-se de algo possível de ser realizado ou não, não pode ser descartado do modo como fez o sr Fernando que é não apenas deseducado mas pior que isso, simplorio. O palavrório de sr Fernando é digno de debate ao redor de cervejas na mesa de um boteco qualquer e não no jornal que diz ter o "rabo preso com o leitor."
Na sequencia desqualificou aquela Organização das Nações Unidas citando o preconceituoso finado Paulo Francis de que aquilo é "É um cabide de empregos para vagabundos desfilarem de sarongue para cima e para baixo".
Sr Fernando e outros como ele não se dá conta de que instituições - sejam quais forem - não são por si mesmas eficientes ou não, quem as faz do jeito que são, são os homens que nelas estão. Tome-se como exemplo o jornal em que trabalha o dito colunista e que não pode ser bom ou ruim sozinho. Artigos como este é que o fazem um veiculo de comunicação desprezível. Tirássemos o sr Fernando e alguns de seus parceiros de lá pode até ser que elevasse o conceito do jornal.
E um dos parceiros de sr Rodrigues é o sr Carlos Heitor Cony - outro colunista da Folha - que tanto quanto o sr Fernando reduziu a importância da ONU e da diplomacia no mundo a nada. Embora tenha tido o cuidado de dizer que Dilma teve razão em seu discurso disse o sr Cony que de nada adianta uma vez que já não vivemos mais os tempos dos diplomatas e do Itamaraty ( no Brasil) cuidando das relações intra-países.
Segundo ele a espionagem veio tomar o lugar da boa educação e da política de boa vizinhança. Isto vindo de uma pessoa que recebe seu salário de um veiculo de comunicação useiro e vezeiro em esculhambar a idoneidade e dignidade das pessoas é normal. Mas ainda bem que a importância de sr Cony para o Brasil enquanto nação é nenhuma e graças a isso podemos a esperar de nossa presidenta e de seus auxiliares a busca de duas soluções: uma é da continuidade da diplomacia e da educação na convivência com todos os demais países do mundo. E a outra é resguardar nossas vidas de enxeridos em geral que não enxergam em nós nada além de massa a ser manipulada.
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